segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Secretaria de Cultura lamenta morte do cordelista sergipano João Firmino Cabral


A Cultura de Laranjeiras, atraves da Secretaria Municipal de Cultura, por meio dessa, lamenta a morte do cordeslista sergipano João Firmino Cabral. Que veio a óbito na noite de sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, devido a consequências de uma leucemia diagnosticada há sete meses.
João Firmino Cabral tinha 73 anos e começou sua história na literatura de cordel aos 17, quando ainda trabalhava na lavoura em Itabaiana, sua cidade natal. Mantinha o único espaço fixo em Aracaju dedicado exclusivamente à venda de cordéis, no Mercado Thales Ferraz. Em 2008, tomou posse na cadeira 36 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
É uma grande perda para a Cultura Sergipana e nordestina. João Firmino Cabral era um icone da nossa literatura de cordel. Todos que fazem a Cultura Laranjeirense estão tristes neste momento de perda desse grande artista Sergipano.
Disse o Secretario Irineu Fontes.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Circuito de oficinas atrai o público ao Encontro Cultural de Laranjeiras, SE


Milhares de sergipanos e turistas estão emLaranjeiras (SE) para conhecer e prestigiar mais uma edição do tradicional encontro cultural, que se encerra neste domingo (13). Entre as atrações deste ano, se destaca o circuito de oficinas; xilogravuras, de circo, pintura em tecido, percussão popular, entre outras.
As oficinas aconteceram em diversos pontos; circo (ceta), xilogravura (oficina escola), costumização em cangas e pintura em tecido (espaço cultural antigo fórum), afrocontos a abayomis (bonecas negras de nós - espaço da oficina escola), percussão popular (Escola Alcino Manoel Prudente), violão, percussão/bateria, técnica vocal, metais, palhetas e musica de pratica conj. musical (Sede da Filarmônica Coração de Jesus).
De acordo com a coordenadora de Oficinas, Alexandra de Santana, as oficinas são mais um atrativo para os jovens que participam do encontro cultural. “Esta é uma oportunidade de aprendizagem para crianças e jovens que participam do encontro cultural. Eles aprendem com alegria e aproveitam este momento de férias com as oficinas”, disse.
O Encontro Cultural de Laranjeiras foi criado em 1975 sempre mantendo o foco em uma política de defesa e proteção do Patrimônio Cultural.
Na festa cultural mais importante do município estiveram reunidos mais de cem grupos folclóricos, bandas nacionais e locais, exposições fotográficas, oficinas de artes e tantas outras atrações.
Do G1/SE

Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras fortalece o debate sobre a cultura popular


Durante três dias, estudantes, pesquisadores e brincantes da cultura popular estiveram reunidos para debater acerca de temas importantes acerca da cultura sergipana durante o Simpósio do 38º Encontro Cultural de Laranjeiras. O evento realizado no auditório do Campus de Artes da UFS, localizado em Laranjeiras, foi aberto no último dia 9, e teve seu encerramento na tarde desta sexta-feira, 11.
Com o tema ‘Lúdica: poder comunicante’, o Simpósio realizou importantes debates com pesquisadores de todo o país, sempre tendo como foco a cultura popular. Para o secretário adjunto da Cultura, Marcelo Rangel, que é um o organizador do Simpósio, o saldo do evento foi mais vez positivo.
“Este foi um simpósio muito especial, pois conseguimos reunir pessoas de diferentes perfis, tanto nas mesas, como na plateia, e dando um destaque importante as comunicações acadêmicas” frisou. “Neste ano conseguimos também, unir o saber popular às pesquisas acadêmicas, e vimos aqui, um interesse muito grande de pesquisadores de fora do Estado. O desafio para este ano é aliarmos todo esse conhecimento adquirido aqui, aos nossos próximos projetos”, completou o secretário.
O Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Laranjeiras, Iphan-Se, Conselho Estadual de Cultura, Comissão Sergipana de Folclore e a Universidade Federal de Sergipe, através da do campus Laranjeiras e do Núcleo de Pós-Graduaçãoem Geografia (NPGEO), que realiza o II Fórum Patrimônio e Festas de Sergipe, durante o evento.
Último dia
O último dia de atividades foi marcado pela realização do painel ‘Caminhos Lúdicos: tempo de ver, ouvir e interagir’, que contou com a presença do superintendente do Instituto Banese, Ézio Déda, da pesquisadora Aglaé Fontes, e do mestre Rindu, da Caceteira de São Cristóvão. A mesa foi coordenada pela professora doutora Ana Angélica Freitas, coordenadora do curso de dança da UFS.
Para ela o debate foi extremamente relevante, visto que foi uma forma clara de debater a pesquisa e a extensão, junto com esse saber popular e tudo que se aprende e reaprende a cada dia.  “Foi um grande encontro de personagens e pessoas que tratam o folclore com alegria e seriedade, e que trouxeram toda essa diversidade para essa mesa de hoje. Foi uma honra mediar essa mesa e espero participar de muitos outros Simpósios”, disse.
Já durante a tarde ocorreu uma roda de conversa com a apresentação e discussão dos trabalhos acadêmicos expostos em pôsteres durante todo o Simpósio. Os trabalhos fizeram parte do projeto ‘Comunicação de Trabalhos Acadêmicos’, retomado nesta edição do Simpósio e que buscou apresentar estudos sobre a cultura popular através de pôsteres.
Para o coordenador da atividade, Gilson Rambelli, a iniciativa foi bastante proveitosa e superou as expectativas no primeiro ano após a sua retomada. “Pelo pouco prazo que tivemos para a inscrição tivemos uma adesão bem grande, com temas bem diversificados, não só focando na temática do evento, mas no patrimônio cultural material e imaterial de Sergipe como um todo, o que mostra o quanto devemos aproveitar essa ideia e dar continuidade a ela”, analisou.
Público elogia
Para o público que esteve presente durante toda a realização do Simpósio, a sensação era de muito conhecimento adquirido. Entre os estudantes e agentes culturais que estavam presentes, era possível ver a sensação de contentamento a cada debate.
A jovem Irene de Castro, que é recém-formada em teatro e atua em dois grupos do Estado, afirma que para ela o Simpósio é sempre um momento de reflexão sobre a cultura sergipana. “O tema deste ano foi muito pertinente e trouxe debates muito legais. O Simpósio é importante por isso, pois atrai as pessoas que estão querendo saber sobre a cultura sergipana, que vem admirar a nossa cultura, mas que também quer conhecer suas origens”, argumentou.
A arte educadora Jaqueline Paixão, concorda com a opinião de Irene e ressalta que a presença do simpósio é muito importante, pois completa de forma muito competente a realização do Encontro Cultural. “O Simpósio é um ponto muito interessante do Encontro, que ele se fortalece a cada ano. Isso é muito bacana”, observou.

Fonte: Secult/SE

Encontro Cultural de Laranjeiras bate recorde de público


A XXXVIII edição do Encontro Cultural de Laranjeiras se manteve a todo o vapor. Sob o tema “Lúdica: Poder Comunicante” e com apresentações espalhadas pelos quatro cantos da cidade, o evento deste ano  bateu o recorde de público de todas as edições anteriores.

Segundo Irineu Fontes, secretário da Cultura de Laranjeiras, apesar de ainda não haver uma estimativa oficial, até a sexta-feira, dia 11, o público já estava 35% superior - se comparado com o mesmo período do Encontro de 2012. “Esses 38 anos, por si só, já provam a grandeza do evento. A avaliação, de forma geral, é muito positiva. A cidade está viva, respirando cultura”, salienta o secretário.

Ainda de acordo com Irineu, o objetivo é transformar o Encontro de Laranjeiras no maior evento de cultura popular do país. Para os laranjeirenses, o impacto do evento na cidade é bastante benéfico. “Além de valorizar a nossa cultura, o Encontro ajuda a movimentar o comércio. Eu acho ótimo”, declara a professora Estela Ribeiro Leão, que tem como atração preferida as peças teatrais.
"Além de valorizar nossa cultura, o Encontro movimenta o comércio", diz o secretário Irineu Fontes
“A prova do retorno positivo para a economia é o fato de não ter sobrado nenhum dos produtos exibidos no centro histórico, na edição do ano passado. Sejam eles artigos artesanais ou alimentícios. Esse dinheiro gira aqui dentro da cidade”, destaca o secretário Irineu.

Fonte:Infonet.com.br

Manifestações culturais

Se para o comércio os benefícios são visíveis, para a cultura sergipana, então, são inestimáveis. “O Encontro de Laranjeiras funciona como uma vitrine para os artistas de Sergipe. Aqui, a gente tem a oportunidade de conhecer pessoas de todo o mundo e fazer um intercâmbio cultural”, destaca Anderson Charles, diretor e fundador da Companhia de Arte Mafuá.
Anderson Charles diz que o evento funciona como uma vitrine para os artistas sergipanos
O grupo, que já existe há 14 anos, participou pela 8º vez do Encontro e levou para a Praça da Matriz o espetáculo Águas de Oxalá, que aborda a questão da estética negra e religiões de origem africana. Composto por, aproximadamente, 60 pessoas, a Companhia é fruto de um Ponto de Cultura Itinerante formado por artistas naturais de Nossa Senhora do Socorro e de Aracaju, principalmente.
A Companhia de Arte Mafuá conta com músicos, dançarinos e atores que realizam oficinas para todo o tipo de público. Além disso, todo o material cênico utilizado pelo grupo é produzino pelos próprios integrantes durante as oficinas. "O espetáculo é o resultado de muito trabalho e daquilo que a gente produz nessas oficinas", enfatiza Anderson.

Sergipanos e turistas se despedem do 38º Encontro Cultural de Laranjeiras



A cultura sergipana foi o centro das atenções na última semana, durante o 38º Encontro Cultural de Laranjeiras. Foram sete dias de muito folclore, dança, artes plásticas, shows e devoção. Turistas e sergipanos tomaram as ruas da cidade histórica, que guarda uma riqueza inigualável em se tratando de cultura popular por abrigar centenas de grupos folclóricos de Sergipe e de outros estados, além de um grande acervo a céu aberto de patrimônios tombados.
Paralelamente, o público também pôde conferir as demais atividades do 38º Encontro Cultural de Laranjeiras, que foi dividido em vários circuitos, a exemplo de exposições e oficinas. As exposições, que ficam em cartaz até o dia 30 deste mês, acontecem em diversos pontos; galeria Horácio Hora, e sala Cândido Aragonez, na sede da Secult, sala João Ribeiro (Biblioteca Municipal João Ribeiro), oficina-escola, no calçadão, Campus da UFS (Laranjeiras), Museu de Artes Sacras, Museu Afrobrasileiro e Casarão dos Rollemberg. Vale a pena conferir.



Música e religiosidade

Durante o final de semana Laranjeiras abrigou diversas apresentações artísticas e folclóricas nos quatro cantos da cidade. O ponto alto foi o cortejo dos grupos folclóricos na noite de sexta-feira, (11), que contou com a presença do governador em exercício Jackson Barreto, da secretária Eloísa Galdino e diversas autoridades políticas do município e do estado. Em seguida, centenas de milhares de pessoas foram animadas ao som de artistas locais e nacionais, a exemplo de Asa de Águia, Silvano Sales, Harmonia do Samba, entre outros.
Este último dia do Encontro Cultural de Laranjeiras foi dedicado ao circuito religioso, que teve início com um cortejo de grupos folclóricos pelas principais ruas da cidade e que culminou com missa e a tradicional coroação da Rainha das Taieiras na igreja São Benedito. À tarde, os brincantes e os religiosos saíram às ruas em procissão para homenagear São Benedito e Nossa Senhora do Rosário e agradecer o sucesso de mais um Encontro.
O secretário municipal de Cultura, Irineu Fontes destacou a grandiosidade do Encontro Cultural. “Nos empenhamos para fazer mais esta edição do Encontro Cultural e o resultado foi que batemos recordes de público, tanto pelo dia quanto pela noite nos shows da praça de eventos. Por este motivo, temos que agradecer o empenho dos gestores de Laranjeiras e de cada parceiro”, ressaltou.
“Este, sem dúvida, foi o maior encontro de todos os tempos. A Prefeitura de Laranjeiras se empenhou ao máximo para garantir mais um sucesso da festa. Durante os sete dias debatemos os rumos da cultura e apresentamos as mais diversas atrações. Portanto, só posso considerar que este foi o maior encontro cultural. Estamos muito felizes e no ano que vem teremos mais”, frisou o prefeito José de Araújo Leite Neto, “Juca de Bala”.